Estamos vivendo um período sem precedentes. Desde a Segunda Guerra Mundial, a humanidade não enfrentava um inimigo tão difícil, invisível, que se propaga muito facilmente e em velocidade espantosa. Esse é o CORONAVÍRUS.
Estamos em quarentena, vivendo nossa “clausura” doméstica, tudo isso em favor dos nossos irmãos e de nós mesmos; temos que nos proteger. A humanidade nunca mais será a mesma depois dessa pandemia, são muitas transformações, um novo jeito de viver a vida.
Fomos obrigados a nos privar de um bem supremo, a nossa liberdade de ir e vir. Como dói sermos privado deste direito. E nosso direito de professar nossa Fé? E nosso compromisso dominical de prestar culto a Deu nas celebrações eucarísticas?
Para muitos irmãos, essa tem sido a questão mais difícil. Vemos por várias vezes nosso Santo Padre, o Papa Francisco, rezando pelo mundo, pelo fim desta pandemia. Da mesma forma, nosso bispo diocesano Dom Pedro, nossos sacerdotes e ministros da Igreja pedem insistentemente a Deus a mesma graça.
Desde a grande “Gripe Espanhola” não se pede tanto para ficarmos em casa. Enquanto a cura não vêm, vamos vivendo nossa fé de modo diferente. São vários momentos compartilhados também, no qual estamos aprendendo a viver o verdadeiro sentido de Igreja Doméstica em nossos lares. Acompanhamos as celebrações via internet, rezamos o rosário, meditações, novenas, sem contar os momentos de oração e louvor promovidos por nossos irmãos de paróquia.
E nossos padres? Quanto engajamento esforço com as questões tecnológicas, não? Lindo de se ver.
Pastorais unidas, grupos, movimentos. Recebemos todos diariamente dentro de nossos lares, e como isso tem feito a diferença em nossas vidas.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC1655): “A igreja não é outra coisa senão a família de Deus”. E estamos sendo. Vamos aprender muito depois de tudo isso, principalmente a resgatar os valores dos pequenos milhares diários que Deus sempre nos proporcionou.
Continuemos andando com fé, pois como diz a música: “A fé não costuma faiá.”