A Comunidade Santa Lídia nasce em 1975, a partir das iniciativas do Pe. José Mahon, do Diácono Celso Francisco da Silva, e de vários leigos.
A comunidade não era naquele local, mas noutro, nas proximidades do Viaduto da Saudade. Para a construção do viaduto, a comunidade foi retirada e alocada num terreno da municipalidade. A troca seria compensada pela construção da capela, feita com a ajuda da prefeitura. Não é de se desprezar, pelo contrário, exaltar, o grande trabalho do povo, em especial pelas festas da padroeira, que até hoje é bem grande e tradicional.
Pode-se dizer que as principais referências do bairro são a igreja e o cemitério. Nos tempos antigos, havia uma missa no cemitério que foi transferida para a igreja, dando origem às suas missas de quinta-feira. Por décadas, essa foi a única capela da paróquia que tinha missas fixas semanais. Por um breve período interrompida, as celebrações foram retomadas em 2017.
A comunidade é bem animada e movimentada. Atualmente vive um momento de transformação do bairro e o advento de grandes condomínios que se chegarão às suas redondezas.
Igrejas de Santa Lídia são raríssimas, bem como sua imagem. A mesma pode ser venerada na comunidade.
Algo interessante desta comunidade é uma pintura da capela do batismo, realizada pelo Pe. Angelo Belloso Peña, segundo pároco. Em seus traços típicos, mostra o batismo de Cristo por João Batista. Típica do ideário da época, há no fundo diversos operários. Pode-se pensar que é lago exótico, mas muita gente do bairro trabalhou nas cerâmicas da cidade. O movimento operário foi bem forte na região, em particular nas décadas de 1970 e 1980.
Um patrimônio da capela é o Diácono Celso, que se deixa chamar carinhosamente de “Seu Celso”. Ele está na comunidade desde seu início com sua família e é o clérigo com mais tempo em Mauá.
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