Matriz São Felipe Apóstolo

A capela do Parque das Américas foi um dos últimos sonhos do Monsenhor Alexandre Arminas, vigário ecônomo da Paróquia Imaculada Conceição.

O Parque das Américas e o Jardim Santa Lídia foram loteados no Sítio dos Prado, família que deu origem a algumas coisas bem curiosas. Segundo algumas fontes, quando do loteamento do bairro, foram separados alguns lotes gratuitamente para a Igreja Católica. Havia uma única condição para a gratuidade destes terrenos: que a igreja se chamasse “São Felipe”.

Seria uma homenagem a um dos membros da família: Felipe Lutfalla. Isso explica, por exemplo, porque a comunidade chama-se Felipe e não Filipe, tradução mais usual.

A construção demorou a sair das ideias, mas tomou corpo no início da década de 1970, com uma comissão organizada por Celso Francisco da Silva (alguns anos depois, o Diácono Celso), mas com muita motivação dada pelo primeiro missionário, o francês Pe. José Mahon, da Congregação dos Filhos da Caridade.

Com gente, padre, terreno e vontade, a construção foi muito bem. A comunidade já existia e funcionava no Grupo Escola (Escola Maria Elena Colônia). Muita gente fez sua catequese e sacramentos lá.

Em 1974, a comunidade foi inaugurada em missa celebrada por Dom Jorge Marcos de Oliveira. Era uma igreja bem menor, mas que serviu até meados de 2009, quando foi demolida para dar lugar a um templo maior.

A comunidade desenvolveu-se ao longo do tempo em três frentes: serviço social, família e juventude. Por vários anos, funcionou no atual centro de formação, a APROSEP, entidade mantida com ajuda estrangeira que prestava auxílio a crianças e famílias.

No pastoreio do Pe. Lourenço, foi construída a nova igreja, dedicada no dia 06 de dezembro de 2013, por Dom Nelson Westrupp, SCJ. Na nova matriz do Parque das Américas, construída com muito esforço, campanhas e doações, repousam no altar relíquias de Santo André Bessette e do Beato Basílio Monroe.