Eis que se aproxima mais uma troca de padres em nossa paróquia já com quase cinco décadas de história. Você conhece todos eles?
Com o pedido do Monsenhor Alexandre Árminas, chegou aqui o francês João José Rogério Maria Mahon, ou simplesmente, padre José Mahon, da congregação dos Filhos da Caridade. Suas atividades resultaram na criação e construção da matriz São Felipe e das comunidades Santa Lídia e Santa Rosa de Lima. Padre Mahon partiu para a casa do pai no ano passado (2018), aos 92 anos.
De um francês, passamos para um padre espanhol, o querido Angelo Belloso Peña. Durante seu período aqui, fundou as comunidades Dom Oscar Romero (hoje Santo Oscar Romero) e Santa Luzia, além da APROSEP, a Associação para Promoção e Educação Popular.
O primeiro brasileiro e terceiro padre a cuidar da já consolidada Paróquia São Felipe foi o padre Marival Domingos Pansarello, que esteve por aqui até 1995. Padre Marival é lembrado como um padre sério e rígido, mas que dedicou muito amor às comunidades carentes. Por conta disso, foi um dos fundadores da Comunidade São Benedito na Pedreirinha. Além desta, também criou a Comunidade Santíssima Trindade. Padre Marival faleceu em 1999, aos 48 anos.
Em 1995, chegava em Mauá a Congregação de Santa Cruz, e com ela o padre Joseph Valmond Richard, mais conhecido como Padre Ricardo. Os paroquianos encontraram neste canadense um carisma inigualável. Carisma este que resultou na fundação das caçulas das comunidades: a Santa Cruz (hoje Nossa Senhora das Dores) e Nossa Senhora de Fátima, bem como diversos movimentos e pastorais. Padre Ricardo faleceu no ano de 2003.
Junto com o novo milênio, tivemos também um novo padre, Severino Gomes, que inclusive teve sua ordenação presbiteral celebrada no pátio da paróquia. De uma calma e serenidade tamanhas, podemos dizer que o padre Severino foi o fortalecedor das nove comunidades formadas por seus antecessores. Hoje Pe. Severino está no Pernambuco.
No auge dos seus 70 anos, padre Laurent Roberge (Lourenço) chegou com toda a disposição para renovar o templo da igreja do Parque das Américas. Com inúmeras festas, campanhas e carnês, derrubou a capela erguida nos anos 70 e, em três anos, levantou a atual estrutura. Embora houvesse toda a dor de cabeça de uma grande obra, padre Lourenço é lembrado com muito carinho e frequentemente recebe paroquianos em sua casa na cidade de Campinas.
O sétimo padre da São Felipe e último do período da Congregação de Santa Cruz foi padre Laudeni Ramos Barbosa, que esteve à frente da paróquia de 2013 a 2017.
Num período de transição e tendo que atender também o Jardim Zaíra, a São Felipe foi administrada, por seis meses, pelo Pe. José Ferreira (Pe. Zezão). Sua passagem foi importante para que o padre seguinte pudesse reestruturar e reorganizar muitas coisas em todas as comunidades.
No Corpus Christi de 2017, numa celebração da Palavra presidida pelo bispo, tivemos a posse do recém-formado padre, padre Hamilton Gomes do Nascimento. Pe. Hamilton dinamizou muitos trabalhos, comunidades e pastorais da paróquia, com ênfase na importância dada às comunidades, em especial as menores. Além disso, estruturou diversas pastorais e criou outras, como a PASCOM, que é responsável pela confecção deste impresso e da produção de conteúdo para as redes sociais, fazendo com que o padroeiro, São Felipe, fosse conhecido Brasil afora.
Além desses padres acima, que eram responsáveis legais pela paróquia, a São Felipe contou com a colaboração de diversos outros padres e diáconos, como o Diácono Celso, que ajudou e viu todos os padres que passaram.
Nestes dias recebemos padre Joaquim de Souza, que coincidentemente enviou padre Hamilton ao seminário, em 2009. A história dos trabalhos do padre Joaquim na nossa paróquia começa aqui e agora. Por isso, vamos recebê-lo com o carinho que temos e pedir a interseção da Virgem Maria para que ele tenha muita força ao conduzir os trabalhos desta paróquia viva do Parque das Américas, a paróquia São Felipe.