O Dogma da Assunção da Virgem Maria foi proclamado oficialmente pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950, determinando como verdade da fé revelada por Deus que Maria, mãe de Jesus, foi elevada de corpo e alma à glória celestial ao término de sua vida terrena.
Desde os primeiros séculos do cristianismo, Maria é venerada não apenas pelo seu papel como mãe de Cristo, mas também como um exemplo perfeito de obediência e fé. A festa da “Dormição de Nossa Senhora” já era celebrada pelo menos desde o século V. Sua Assunção é um privilégio concedido por Deus, em reconhecimento à sua pureza — Maria é isenta de pecados — e à sua total união com a vontade divina, sendo o cumprimento da fé professada no Credo Apostólico, na “ressurreição da carne” e na “vida eterna”, fim e sentido principal de nossa vida terrena. Maria, uma criatura de Deus, já está no céu, e desta forma, esperamos também nós, criaturas de Deus, estar com Ela e como Ela um dia.
Diferente da Ressurreição de Jesus, que ressuscitou dos mortos por seu próprio poder, Maria foi levada ao céu. Este evento é entendido como uma antecipação da ressurreição prometida a todos os cristãos no fim dos tempos.
A celebração da Assunção acontece no dia 15 de agosto, embora no Brasil costume-se levar a festa para o primeiro domingo subsequente, neste ano, dia 18. Sendo uma das principais festas marianas no calendário litúrgico, o dogma reforça que Maria, desde o momento de sua concepção até sua Assunção, esteve sempre unida a Deus, sendo um modelo de santidade e intercessora para todos os cristãos.
A Assunção de Nossa Senhora não apenas exalta Maria, mas também fortalece a fé dos fiéis na promessa da vida eterna, assegurando que aqueles que seguem o exemplo de Maria e vivem com conformidade com a vontade de Deus também serão acolhidos na glória celestial.