Celebrando a memória litúrgica de Santa Terezinha do Menino Jesus, padroeira das missões, a Igreja apresenta outubro como mês das missões e convoca a todos os fiéis a serem, cada qual em sua realidade, um sinal visível da esperança e da justiça por meio de uma vida interior de proximidade com Aquele que é a fonte de todo bem, e por uma vivência que testemunhe Jesus Cristo e a vida nova que Ele veio nos trazer.
Falar sobre missão é o mesmo que discorrer sobre história de pessoas que empregam suas vidas pela causa do Reino e doam seus talentos, seu tempo, suas habilidades e sobretudo o seu amor em prol de um ideal em que acreditam. Todos temos uma missão! Que missão linda tem as mães de se tornarem coparticipantes da criação de Deus! Que privilégio tem outras que recebem a graça de cuidar de filhos não gerados em seu ventre, mas que são verdadeiros presentes enviados do alto! Que satisfação têm os pais em saber que sua luta faz cumprir a missão que assumiram em suas famílias! E quantas lembranças das vezes em que rezamos de um jeito simples, mas extremamente puro e marcante como nossos(as) avós! Esses são os primeiros responsáveis diretos por nossa formação e de certa forma são missionários que nos transmitem os valores mais essenciais da vida e desta forma nos direcionam à nossa principal meta: o Céu!
Não há Cristo sem missão e não há homem que ao vivenciar um encontro com Cristo não deseje incansavelmente desvendar qual seja o propósito de sua vida neste mundo. São muitos homens e mulheres que abrem mão radicalmente de seu conforto em vista dos mais necessitados, com a clara intenção de prestar auxílio tanto material quanto aos que se encontram nas periferias existenciais, devolvendo a dignidade humana e transmitindo a maior de todas as mensagens, aquela que pode ressignificar a vida e trazer a salvação.
Nos alegremos neste mês de outubro por todos os leigos missionários atuantes em nossas pastorais, lideranças ou não, pelo serviço oferecido a Jesus por meio do povo e sejamos sempre gratos a todos os padres, religiosos e religiosas, missionários e missionárias, leigos e leigas que abrem mão de tudo, e, dando uma resposta contrária aos sistemas deste mundo conseguem amar seu semelhante e enxergar no seu rosto o rosto de Jesus sofredor.
Encerro este pequeno texto com o trecho de uma canção para que você reflita e não omita o seu papel neste mundo.
Braços fortes te dei pra levantá-lo
Meu amor, eu te dei pra aliviar a dor
Que ele enfrentou por querer e não ser fiel
Mas igual a ti, ele espera o céu
Como receberás o sol noutro dia?
A luz te lembrará o semblante dele
Em cada manhã verás sua imagem
Até que consoles o meu coração
Onde está o teu irmão? (Onde está o teu irmão? – Composição: Walmir Alencar)
Deus abençoe você! Fraterno abraço!