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Ações preventivas contra o suicídio

A cada ano mais de 800 mil pessoas cometem suicídio, correspondendo a uma morte a cada 40 segundos. Procurar um psicólogo ou psiquiatra não o torna “louco” ou as frases clássicas que profissionais da área escutam: “Não quero ficar dependente de remédios” ou “Tenho que resolver meus problemas sozinho”. Pedir ajuda não é vergonha ou torna a pessoa fraca, e sim o contrário, porque é muito difícil reconhecer e aceitar ajuda.

O suicídio e os comportamentos autolesivos são assuntos que dever ser altamente discutidos em sociedade, pois se trata de um assunto de saúde pública. O setembro amarelo é um exemplo de ações para a prevenção do suicídio. No Brasil, a campanha foi iniciada em 2015, onde dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Várias informações são encontradas sobre a campanha em setembroamarelo.com ou ligar para 188.

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntariamente e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

O suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo, pode ser o primeiro e mais importante passo. Observe se em seu círculo social e familiar pessoas se comportam ou expressam sinais como:

  • O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas;
  • Preocupação com a sua própria morte ou falta de esperança;
  • Expressão de ideias ou de intenção suicidas;
  • Isolamento;
  • Outros fatores que podem deixar a pessoa em situação de vulnerabilidade emocional.

Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?

  • Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com esse pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio;
  • Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento;
  • Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha;
  • Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa;
  • Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (exemplos: pesticidas, armas ou medicamentos);
  • Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Todos podem fazer a sua parte e ajudar ao próximo que está em sofrimento.

Colaborou com esta edição a psicóloga Kauline Araújo

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