A gente sabe que não tá fácil pra ninguém, quanto mais próximo do final do ano, mais caras as coisas parecem ficar, a luz aumenta, tem as confraternizações, os amigos secretos, as lembrancinhas pros amigos, os presentes para as crianças, e o dinheiro cada vez mais curto. E aí entramos no assunto desse texto, a ceia de natal. Com todos os outros gastos que o mês de dezembro envolve nem sempre dá pra gastar muito no jantar de natal, mas isso não significa que não dê pra fazer algo gostoso com menos dinheiro. Vem descobrir como.
As carnes típicas de natal, como o peru e o chester, costumam ter um preço mais salgado, então por que não substituir por um frango? Pode ser recheado com farofa ou simples mesmo, só assado com umas batatinhas. Outra coisa típica do natal é o bacalhau, mas sabia que dá pra fazer uma falsa bacalhoada com filé de merluza ou outro peixe de sua preferência? Bem mais em conta.
O pernil também é uma boa pedida. O valor pode ser dividido entre os participantes da ceia para a compra e a carne ainda pode ser reaproveitada no outro dia. Tanto o frango como o pernil ficam ótimas desfiados para comer com pão, refogar com o arroz ou fazer farofa no dia seguinte.
Agora entrando nos acompanhamentos da ceia, por que não uma salada de maionese, uma boa farofa, um cuscuz paulista e o clássico arroz que pode ser colorido com legumes, uva passa ou branco mesmo.
Nas sobremesas, minha parte favorita, preciso dizer, temos o clássico natalino, a rabanada, uma receita simples que pode ser feita frita ou assada e coberta com açúcar ou chocolate em pó. Para o nosso clima quente, uma boa pedida é o gelado de abacaxi, um pavê simples, gelatina colorida ou recheada. Há também a possibilidade de panetone ou chocotone, que podem ser recheados com sorvete e cobertos com chocolate derretido, dando uma nova cara e sabor para esse alimento tradicional que é encontrado em diversos tamanhos e valores nessa época do ano.
Seja a sua ceia com muitas pessoas ou reduzida, acredito que vale investir em arrecadar o valor para o prato principal, que deve ter seu tamanho proporcional a quantidade de participantes da festa e dividir os acompanhamentos entre as famílias. Cada um leva o pratinho e a ceia tá feita.
Colaborou com esta edição Roberta Holanda
Nutricionista Clínica Particular – CRN: 49655
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