Nascida no dia 20 de março de 1960, na cidade de Mauá, Cineide Miguel Teixeira, conhecida como Neide, cresceu em uma família grande de nove irmãos. Em 1980, com 22 anos de idade, foi mãe da primeira filha, chamada Luciana, que nasceu no dia 1º de agosto, sua grande alegria.
Em 1982 mudou-se para a Paraíba, mas no dia 31 de dezembro daquele mesmo ano, a pequena Luciana, com apenas 1 ano e 4 meses, veio a óbito devido a uma infecção no intestino. A tristeza foi tão grande que em fevereiro do ano seguinte decidiu voltar para Mauá, onde contou com a ajuda de alguns familiares. No ano de 83 engravidou novamente, porém teve um aborto espontâneo.
Passado algum tempo, conseguiu alugar uma casa no bairro do Santa Lídia, onde participava das missas. Em 23 de abril de 1985 teve a sua terceira filha, Lígia, momento em que teve a honra de ser levada para o hospital pelo Diácono Celso.
Em 1987 passou pela sua primeira cirurgia do coração, para trocar a válvula por uma válvula biológica. No dia 12 de janeiro de 1990 teve o seu quarto filho, Ednei, mais uma graça de Deus em sua vida. Em 1993, passou pela segunda cirurgia do coração, para trocar a válvula biológica pela válvula de metal.
No ano de 1999, uma das irmãs faleceu, deixando 5 filos menores de idade (Jean, Jeovani, Ariane, Aline e Ana Paula). Ela recebeu a guarda dos cinco com um dos irmãos, e dividiu a responsabilidade com os outros irmãos.
Mudou-se para o Parque das Américas, e por um tempo, participou da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Falchi. Em 200, recebeu o convite para participar da Comunidade Santa Cruz (hoje Nossa Senhora das Dores), feita por Edileuza, coordenadora da comunidade. A capela era pequena e estava precisando de pessoas para ajudar. Começou a participar no coral, e ajudando Edileuza a fazer a sopa que era distribuída para as pessoas carentes da região.
No ano de 2002, iniciou-se um projeto de amor ao próximo, no qual eram distribuídos marmitex aos moradores de rua. Foi no projeto que conheceu diversas pessoas especiais e ganhou de presente mais um filho, que é o genro Anderson. Além dele, recebeu mais dois presentes, que são os netos Maria Isabella e Arthur Samuel.
Participou da equipe de coordenação da comunidade, e atualmente está na coordenação do Grupo de Rua. Aprendeu a ter devoção por Nossa Senhora das Dores, que mesmo em momentos de dores e aflições, permaneceu em silêncio e aceitou a vontade de Deus.