Agora no dia 12 completei um ano em Mauá. Agradeço imensamente a cada pessoa que ajudou a paróquia a desenvolver-se durante este meu primeiro ano de ministério. Dizem por aí que a paróquia é a cara do padre. Contudo, espero que a nossa paróquia adquira apenas as poucas qualidades. Destaco aqui cinco momentos: assembleia paroquial de julho, a procissão de Nossa Senhora Aparecida, a criação da Paróquia Jesus Bom Pastor, no dia da Assembleia Sinodal, um sonho antigo que se tornou realidade; o anúncio da canonização de Dom Oscar Romero, que terá sua única igreja em nossa diocese aqui em nossa paróquia, e que viu sua comunidade tentando se reconciliar; e por fim, as caminhadas, a novena e a Festa de São Felipe, como nos converteram e nos fizeram acreditar que a união constrói.
Diante disso, recordo meu lema: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra” (Mt 11,25b). E peço as orações de todos para preocupações que continuam a nos acompanhar: a situação dos jovens (de dentro e de fora da igreja), a atualização das comunidades a uma fé compatível com nosso tempo, muitas vezes queremos interagir com as pessoas de hoje como se fossem de 20 ou 50 anos atrás, a falta de paciência dos cristãos (querem na maioria das vezes uma fé e uma pastoral de supermercado, não deixando que de fato Deus aja e as transforme), e peço que olhem os desafios materiais, aqui mesmo no Elo Comunitário.
Com tudo isso, que deve fermentar meu segundo ano convosco, peço que nos unamos, não pelo nosso bem apenas, mas pelo bem de todos. O primeiro ano foi marcado pelo que pedi em minha posse: unidade, sensibilidade e paciência. Isso continua valendo. Para este novo ciclo, creio que a nova palavra seja: coragem, Deus está com você!